Inexistência do livre-arbítrio O que comeu ao pequeno-almoço? Estava delicioso? Era de comer e chorar por mais? O que quer que fosse, não escolheu comê-lo. Pode pensar que sim, no entanto, tal não ocorreu. E embora possa ter tido a perceção consciente dessa escolha — cereais ou torrada? leite ou café? — e lembrar-se de tomar uma decisão ativa, o facto é que não poderia ter escolhido qualquer outra opção. Qualquer decisão que acha que poderia ter tomado foi simplesmente uma ilusão. E este acontecimento não ocorre somente durante o pequeno-almoço. Ou almoço. Ou jantar. Ou mesmo qualquer outra decisão que se lembra de ter feito. Tudo o que fez não poderia ter acontecido de outra forma. É esta mesma questão que o Problema do livre-arbítrio aborda. Este consiste em averiguar se a crença no livre-arbítrio é compatível com a crença no determinismo, isto é, se ambas as crenças são verdadeiras. A primeira questão que temos de colocar é, naturalmente, a definição de livre-arbítrio. E
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Pensar+
Pensar+_ A Filosofia e a Filosofia para Crianças no Colégio Casa Mãe. Um espaço que nos mostra como é tão bom pensar (criticamente).