CONCURSOS / PRÉMIOS _ COLÉGIO CASA MÃE
X OLIMPÍADAS NACIONAIS DE FILOSOFIA 2022
As X
Olimpíadas Nacionais de Filosofia decorreram em Montemor-O-Novo,
nos dias 4 e 5 de março de 2022.
Foram dois dias intensos, mas muito
gratificantes! Muito trabalho, muita ansiedade, cumplicidade e muita partilha.
Fomos a Montemor-o-Novo, às Olimpíadas Nacionais de Filosofia. 🦉
Depois de, no primeiro dia, os
alunos Maria Luís Tavares e Henrique Farias do 11.º ano, terem realizado um
Ensaio Filosófico de três horas, subordinado a um tema-problema surpresa,
seguiram-se várias fases de eliminação, até que, no segundo dia as emoções
ficaram ao rubro com a passagem do nosso aluno à final. Seguiu-se o desafio de
realizar um novo Ensaio Filosófico, mas desta vez em língua estrangeira! O
Henrique escolheu o Inglês, não fossem os alunos do Colégio Casa Mãe
trabalhados desde tenra idade para dominarem o Inglês de Cambridge.
Resultado, conquistamos não 1, mas 2
Prémios:
🏆 Menção Honrosa;
🏆 Representante de
Portugal nas XXX Olimpíadas Internacionais de Filosofia.
Parabéns, Henrique Farias!
Acima de tudo, a melhor recompensa
foi o feedback do Henrique e da Maria Luís:
“Foi simplesmente incrível!”
Obrigada aos nossos jovens filósofos por participarem nesta aventura filosófica, que certamente ficará na nossa memória!
Vencedores
no
CONCURSO
NACIONAL “ENSAIO FILOSÓFICO NO ENSINO SECUNDÁRIO” 2021
O Colégio
Casa Mãe consegue o 1.º lugar no Concurso Nacional
“Ensaio Filosófico no Ensino Secundário”, ano letivo 2020/2021.
O ensaio “Deus
existe?”, da autoria dos alunos Francisco Moura, Henrique Marques e José Sousa,
sob a orientação da Professora Mónica Grifo, foi o vencedor do Concurso
Nacional “Ensaio Filosófico no Ensino Secundário”.
Parabéns aos
nossos jovens filósofos 🦉
Ver
aqui:
Ensaio Filosófico | 7.ª Edição | Resultados – Apfilosofia
Colégio Casa Mãe distinguido com
SELO “ESCOLA AMIGA DA CRIANÇA” 2021
O Colégio
Casa Mãe foi distinguido com o selo
“Escola Amiga da Criança”, na categoria “Escola em Casa” com o Projeto “Fantoches Filosóficos” e na categoria “Cidadania/Inclusão e
Atividades" com o “Projeto Pensar+”. Esta trata-se de uma iniciativa
conjunta da CONFAD, da Leya Educação e do Psicólogo Eduardo Sá, que visa distinguir Escolas que concebem e concretizam
ideias extraordinárias, contribuindo para um desenvolvimento mais feliz da
criança no espaço escolar e essencialmente partilhar essas boas práticas.
PRÉMIO NACIONAL DE FILOSOFIA PARA CRIANÇAS 2021
V Edição do Prémio Nacional de Filosofia para
Crianças_ Ano letivo 2020/2021
O Conto Filosófico “Conhecer ou Não Conhecer eis a
Questão!”, realizado pela turma A do 1.º ano foi reconhecido e
premiado com o “Mérito de Publicação”, no Concurso da V Edição do Prémio
Nacional do Conto em Filosofia para Crianças.
Parabéns aos nossos mini filósofos 🦉
Podem ler o texto aqui:👇
Conhecer ou Não
Conhecer eis a Questão!
Num lindo dia de sol, a Poppy estava a
brincar no jardim, distraída com a beleza das borboletas. A Poppy gostava muito
de pensar, sonhava num dia em ser detetive, por isso nas suas brincadeiras
usava a lupa para investigar todos os pormenores que existia. Entretanto, a
Marsha apareceu no jardim inquieta e perguntou à sua irmã Poppy:
–
Poppy, será que é possível alguém saber tudo no Mundo? (Questionou a Marsha.)
– Não,
não é possível! Se pensares, existem muitas coisas para descobrir, que é
impossível alguém saber tudo. (Respondeu a Poppy.)
–
Compreendo, mas então se não podemos saber tudo, por que razão nos damos ao
trabalho de tentar conhecer e de saber cada vez mais? (Perguntou, confusa, a
Marsha.)
–
Podemos não conseguir saber tudo, mas sempre que conhecemos coisas novas,
passamos a saber mais do que aquilo que sabíamos no passado. Não achas que vale
a pena conhecer coisas novas? Não gostas de saber mais? (Esclareceu e
interrogou a Poppy.)
– Sim,
eu gosto de conhecer coisas novas, mas confesso que dá trabalho e fico na
dúvida se realmente consigo ficar a conhecer e a saber verdadeiramente alguma
coisa. Por exemplo, eu aprendi que a justiça é um princípio moral, corresponde
áquilo que devemos ou não devemos fazer, ou seja, a diferença entre o que é
correto e o que é errado. Mas, depois pergunto-me: “O que é justo para mim,
pode não ser justo para outra pessoa?”. Confesso que são tantas as perguntas,
que fico na dúvida se posso dizer verdadeiramente que sei o que é a justiça.
Então, depois penso “o conhecimento, o ato de conhecer em vez de nos esclarecer
deixa-nos mais confusos?”. Se assim é, para que serve dar-me a tanto trabalho
(porque conhecer e saber as coisas dá muito trabalho), para no final não ter a
certeza? Então, em boa palavra, não posso dizer que consigo conhecer
verdadeiramente alguma coisa!
–
Percebo o teu dilema! Se te esforças e tentas conhecer alguma coisa, acabas por
concluir que ficas ainda mais confusa, porque uma pergunta leva a muitas outras
perguntas. Por outro lado, se não te esforças por conhecer, nunca poderás saber
mais do que aquilo que sabes agora. Acho que deves analisar com atenção cada
uma das tuas proposições, para chegares a uma conclusão, que dizes? (Desafiou a
Poppy.)
– Boa
ideia! (Exclamou a Marsha.)
–
Comecemos pela primeira proposição: “Se te esforças e tentas conhecer alguma
coisa, acabas por concluir que ficas ainda mais confusa.”. Será isto sempre
verdadeiro ou poderá haver situações em que isto não acontece? (Interrogou a
Poppy.)
– Acho
que pode haver situações em que isso não acontece, porque apesar de uma
pergunta me levar a outra pergunta, o certo é que pelo menos a uma pergunta já
me respondeu, só assim é que avanço para a próxima pergunta. Também existem
perguntas que não são problemas, como por exemplo uma pergunta de Matemática em
que eu sei que a resposta de 10 + 10 é igual a 20. Pensando bem, acho que o
problema está exclusivamente nas perguntas que são problemas, como por exemplo
“O que é a justiça?”, porque para estas não consigo encontrar uma resposta
única e definitiva. (Argumentou a Marsha.)
–
Então, acho que chegou o momento de pensares na segunda proposição: “Por outro
lado, se não te esforças por conhecer, nunca poderás saber mais do que aquilo
que sabes agora.” (Questionou a Poppy.)
– Não
ia gostar nada de saber para sempre a mesma coisa, seria como se ficasse parada
no tempo! (Exclamou a Marsha.)
–
Então, queres dizer que é o ato de procurar o conhecimento que nos faz evoluir?
(Questionou a Poppy.)
– Pois,
por esta ordem de ideias, parece que sim! (Exclamou a Marsha.)
–
Então, o que achas que é mais preferível? (Interrogou a Poppy.)
–
Conhecer, porque com a nossa conversa percebi qual a utilidade destas
perguntas-problema. Fazem-nos pensar melhor, argumentar melhor e assim podermos
tomar as melhores decisões! (Defendeu a Marsha.)
O que é tu achas?!
FIM 🦉
Conto realizado pelos
alunos: Ana
Carolina Pereira; Ana Glória Silva; Dinis Henriques; Diogo Silva; Duarte
Meireles; Estevão Pinto; Francisco Rocha; João Barbosa; Leonor Santos; Leonor
Tadeu; Lourenço Machado; Margarida Campos; Maria Costa; Maria do Rosário
Teixeira; Francisca Gonçalo; Melissa Rebelo; Rita Cardoso; Rodrigo Pinto;
Vicente Carvalheira. Em colaboração com a Professora Mónica Grifo.
CONCURSO EUROSCOLA 2021
Num ano difícil para todos os alunos, estes, mais uma
vez, mostraram-nos a sua força, valor e resiliência, envolvendo-se de forma
entusiástica em todos os desafios escolares.
As turmas do 11.º ano do Colégio Casa Mãe, foram
desafiadas, na disciplina de Filosofia, a participarem no Concurso
Euroscola ano letivo 2020/2021, subordinado ao tema-problema
"Cidadania e participação jovem, qual o papel das novas
tecnologias?".
Assim, o desafio começou com a atividade “Battle Filosófico”:
· num primeiro momento (em cada
uma das turmas), todos os alunos prepararam e fizeram uma exposição oral de
um minuto, sobre o tema em análise; · num segundo momento (em cada uma
das turmas), decorreu o debate-turma e a seleção de dois alunos, através do
voto anónimo – que se evidenciaram quanto aos argumentos utilizados, postura
de debate e competências argumentativas; · num terceiro momento, decorreu a
“batalha de argumentos” entre as turmas, mais especificamente, entre os
quatro alunos selecionados de cada turma e, posteriormente, procedeu-se à
votação anónima dos espectadores, para a seleção dos dois representantes
do Concurso Euroscola. Foi assim
que o aluno José Carlos Sousa, do 11.º A, e a aluna Maria Leonor Viva, do
11.ºB, se juntaram num árduo trabalho de cooperação neste Projeto.
Alunos de turmas diferentes, com horários diferentes, uniram-se com um único
propósito: dar o seu melhor! Trabalharam verdadeiramente em equipa,
conciliando as suas tarefas, os seus horários e responsabilidades, com este
projeto que assumiram. O Projeto teve a Coordenação e
orientação da Professora de Filosofia, que acompanhou de perto a construção
do trabalho escrito e a elaboração da defesa com a
apresentação. Os nossos alunos representaram o Colégio Casa Mãe
na Sessão Distrital do Concurso Euroscola, promovido pelo IPDJ,
obtendo uma excelente classificação e sendo valorizados pela sua criatividade
e sentido crítico. Podem ler o texto aqui:👇 Cidadania
e participação jovem, qual o papel das novas tecnologias? – Duas
faces da mesma moeda Podemos,
numa primeira instância, compreender que a tecnologia surge para tentar
responder às necessidades dos Homens, por exemplo para facilitar a
comunicação numa perspetiva global. A tecnologia surge com este caráter de
utilidade, mas depressa se expande para outras dimensões sociais, estéticas,
ideológicas, entre outras, em que, por exemplo, um telemóvel deixou de ser um
simples objeto de comunicação, para passar a estar aliado a aspetos estéticos
e não só funcionais. O certo é que a tecnologia apareceu tão depressa
quanto ao BOOM Tecnológico que se seguiu. Vivemos, atualmente, numa era onde
a tecnologia faz parte do nosso quotidiano, das nossas necessidades, do nosso
meio pessoal, profissional e social. Posto isto, faz todo o sentido
questionarmos qual o seu papel numa das suas dimensões, na cidadania e
participação jovem. Neste trabalho, vamos tentar mostrar a nossa perspetiva,
fazendo uma analogia metafórica com uma moeda de duas faces: se por um lado,
podemos perceber a tecnologia associada a aspetos positivos, aliada à
informação e participação ativa democrática consciente; por outro lado,
podemos encontrar um lado obscuro, associado a aspetos negativos, onde as
tecnologias se apoderam das mentes críticas, ficando o Homem preso a ideias
falsas, onde é manipulado à semelhança de uma marioneta. Não
queremos, também, deixar de referir, que apesar de ter dois lados, existe diferenças
qualitativas entre si. Assim, consideramos que os aspetos positivos
conseguem, atualmente, prevalecer relativamente aos aspetos negativos, sendo
a nossa missão não deixar que este panorama se inverta, para não corrermos o
risco de ao invés de sermos cidadãos críticos, responsáveis e informados, nos
deixarmos levar pelo caminho mais fácil e contrário ao conhecimento. Neste
sentido, vamos começar por defender que o papel que a tecnologia ocupa na
sociedade se reflete numa diversidade de conceitos antagónicos, estabelecendo
metaforicamente uma analogia entre a moeda, que corresponderá à tecnologia e
que se complementa pelos seus dois lados opostos, antagónicos entre si:
vantagens/desvantagens, informação/desinformação, tolerância/intolerância,
solidariedade/indiferença, companhia/solidão. Tendo a
tecnologia mão humana e sendo este um ser por definição imperfeito, nunca
poderia ter criado algo perfeito, de forma que devemos entender a tecnologia
considerando as suas vantagens e desvantagens. Por sua vez, sendo os jovens o
público mais exposto às novas tecnologias, são por consequência os mais
afetados por elas, na medida em que cresceram rodeados pela tecnologia, redes
sociais, internet, computadores e telemóveis. No entanto, até que ponto é que
as tecnologias estão a afetar os jovens? Estão a promover a cidadania e a
participação dos jovens na sociedade atual? Ou por outro lado, estão a
afastá-los, atacando o sentido crítico, tornando os jovens prisioneiros de um
mundo virtual, onde dificilmente conseguem distinguir a realidade da ilusão?
Quais são as consequências e repercussões do uso de gadgets tecnológicos nas
gerações futuras? Podemos
apontar as fake news como um dos maiores problemas que a tecnologia enfrenta
na atualidade. As fake news impulsionam a proliferação de notícias falsas,
ganhando cada vez mais adeptos de pessoas desinformadas, passivas e
acríticas. O questionamento dá trabalho e é mais fácil acreditar do que
procurar confirmar as informações que nos chegam. Neste sentido, os jovens, que
ainda estão a formar as suas opiniões, correm um grande risco de as formarem
a partir de bases falsas promovidas pelas fake news. E quais são as
consequências, a longo prazo, destas opiniões não fundamentadas e acríticas?
Pensamos, que estas promoverão uma geração de cidadãos incultos e
desinformados, que praticarão, consequentemente, escolhas insensatas, não
contribuindo para a evolução de uma sociedade democrática, mas marginal,
longe de princípios éticos e morais fundamentais. Assim, defendemos que é urgente
que o jovem esteja bem informado, para formar opiniões fundamentadas sobre
diferentes temas, crucial para uma participação no domínio da cidadania
responsável. Cremos que temos a força e os recursos para contornar os
efeitos negativos de um mau uso das tecnologias, que passa por estratégias de
mostrar às pessoas a existência real e perigosa das fake news. Neste sentido,
podemos apontar já um importante trabalho que começa a ser feito neste
domínio, como por exemplo, o Polígrafo SIC, alertas por parte da comunidade
escolar e social, sites fidedignos, onde podemos confirmar informações, entre
outros. No caso do Polígrafo SIC, existe uma preocupação não só de desmentir
diversas informações virais que circulam na web, mas também a explicação da
verdade por detrás da mentira, verificando-se uma excelente forma de inferir
a veracidade das informações e o alerta para a população em geral sobre a
quantidade de desinformação que circula diariamente na distância de um
simples clique. Segundo o
ativista político Richard Seymour, as redes sociais são “um laboratório
virtual” e uma “máquina viciante”, onde são usados métodos de manipulação.
Compara este sistema com o método behaviorista (comportamento) originalmente
desenvolvido pelo psicólogo Burrhus Frederic Skinner, que defendeu que a
aprendizagem é feita com base num sistema de recompensas e punições (se bem
que o objetivo deste psicólogo não era de manipular, mas sim de compreender o
comportamento humano no contexto da aprendizagem). Com efeito, podemos verificar
que as grandes empresas de tecnologia, implementaram uma espécie de variante
desta técnica, usando um sistema de likes e dislikes, permitindo quantificar
a aceitação entre pares, sentimento de aceitação este que os jovens
desesperadamente procuram. Podemos, ainda, constatar que a quantidade de
likes que obtemos nas redes sociais depende bastante do tempo que passamos
nelas e da nossa interação com outros usuários, assim como a participação em
debates sobre tópicos populares. As redes sociais têm o poder de nos reduzir
a pessoas viciadas, desesperadas por uma injeção de aprovação, que nos dê
sentido à vida e nos distraia da dolorosa realidade. Outra consequência que
podemos apontar ao uso recorrente das tecnologias, é o fascínio pelas
notícias negativas promovidas nas redes sociais. Isto, provavelmente,
acontece, uma vez que o ódio suscita a curiosidade e a indignação nas
pessoas, o que as leva a partilhar estas informações céticas com aqueles que
possuem os mesmos ideais. Assim, as redes sociais são responsáveis pela
exposição dos jovens a uma quantidade avassaladora de conteúdo negativo, o
que promove a adoção de perspetivas pessimistas acerca do mundo, sendo estes
mais suscetíveis a adotar ideologias extremistas e radicais. Para além
disso, a recorrente falta de regulação nas redes socias é um problema urgente
que, também, deve ser tido em conta. Com efeito, são raros os casos em que
alguém que expresse opiniões discriminatórias na internet ou faça comentários
pejorativos em relação a um indivíduo seja julgado pelo sistema judicial, uma
vez que muitas vezes é difícil identificar a identidade da pessoa em questão.
Isto faz da internet um local onde qualquer indivíduo pode dizer o que bem
lhe apetece, sem que haja uma repercussão significativa das suas ações no
“mundo real”. Assim, neste “espaço virtual” encontramos grupos de pessoas com
opiniões extremistas e pouco saudáveis. Veja-se o exemplo do “Massacre de
Columbine”, que foi levado a cabo por dois jovens americanos. Estes jovens
entraram na Escola Secundária de Columbine com armas de fogo e bombas
caseiras que conseguiram criar, consultando sites e pedindo ajuda a pessoas
em fóruns online. Este atentado originou uma onda de massacres semelhantes em
várias escolas dos EUA, sendo que a grande maioria deles foram cometidos por
menores de idade. No
entanto, também é importante analisar a partir de outras perspetivas e saber
olhar para o outro lado das tecnologias, a partir de uma perspetiva positiva
e beneficiadora. De facto, as tecnologias, para além de serem um palco de
imaginação e criatividade, também têm o poder de fomentar o pensamento
crítico, informado e ponderado, incentivando, assim, uma participação ativa e
responsável dos jovens na sociedade. Quando a informação verdadeira nos
chega, as nossas opiniões começam a formar-se, tendo por base não uma
manipulação (retórica negra), mas uma persuasão (retórica branca). Como tal,
por um lado, estas proporcionam o início de movimentos ativistas, sendo a
principal propulsora da proliferação de ideias e do desencadeamento de
manifestações revolucionadoras, de forma a melhorar a comunidade global em
que habitamos. Greta Thunberg é um excelente exemplo disto, uma jovem que,
devido às tecnologias, conseguiu espalhar a sua palavra e tentou mudar o
Mundo. Devido aos seus protestos terem sido virais na internet, esta jovem
conseguiu fazer-se ouvir e obter a aderência de inúmeros jovens dos quatro
cantos do mundo, conseguiu expressar as suas ideias em várias conferências,
como o COP24 das Nações Unidas na Polónia e o Fórum Económico Mundial, em
Davos. A proliferação da palavra desta jovem ativista levou a que conseguisse
persuadir líderes mundiais a alterar regulamentos do seu próprio País, de
modo a que contribuíssem para a causa que defendia: as alterações climáticas
como a maior crise da humanidade. Assim, esta jovem conseguiu efetivamente
alertar as pessoas, mudar o rumo das coisas, revelando-se como uma cidadã
pró-ativa, não só para o seu País, mas também para o Mundo, e tudo graças à
tecnologia. As tecnologias têm, também, esta força de nos impulsionar como
cidadãos do Mundo. Não
podemos, também, deixar de referir que este concurso, Euroscolas, que é uma
prova irrefutável do papel que as novas tecnologias têm na promoção da
participação dos jovens nos problemas do séc. XXI. Afinal, se assim não fosse
o concurso não teria a dimensão que tem, nem poderia contar com a
participação de tantos jovens estudantes, abrindo um caminho para que se
tornem cidadãos intervenientes nas políticas do nosso País. E se dúvidas
houvesse, estas dissipam-se quando pensamos no contexto em que vivemos, em
que nem a Pandemia nos conseguiu afastar desta partilha de opiniões,
materializado por estes trabalhos. A Pandemia pode ter-se apoderado da nossa
liberdade física, mas não da nossa liberdade intelectual. Reforçamos,
também, que a internet fornece um “acesso relâmpago” a uma diversidade de
informação, permitindo a conexão entre jovens que habitam os quatro cantos do
mundo. Assim, revolucionou completamente a forma como nós chegamos às notícias
e formamos as nossas perspetivas em relação ao Mundo. Atualmente, os jovens
conseguem facilmente estar a par da situação política e social de vários
Países e das diferentes realidades que as pessoas vivem em diversos locais do
Mundo. Deste modo, os jovens são expostos a diferentes pontos de vista
relativos a diferentes assuntos e a partir deles conseguem formar as suas
próprias opiniões de uma forma adequada, o que potencia o diálogo critico,
responsável e numa perspetiva intercultural. Muitos políticos aperceberam-se
da ascensão da internet e viram-na como uma forma de atrair um número
crescente de eleitores jovens e de estabelecer um contacto mais direto e
genuíno com os seus apoiantes. Foi devido a este facto que redes sociais como
o Twitter se afirmaram como um novo local de debate político, em que os
jovens conseguem ver o que é defendido pelos diferentes candidatos e dialogar
com outros internautas acerca do assunto. Este diálogo fomenta a partilha de
informação entre pessoas com diferentes ideais e contribui para uma maior
união entre elas. Deste modo, além das redes sociais beneficiarem os novos
eleitores, estas também beneficiam os jovens que ainda são menores de idade e
cuja voz é muitas vezes ignorada. Posto
isto, e observando mais atentamente as “duas faces da moeda”, é, para nós,
claro e evidente o papel essencial que as tecnologias ocupam na partilha de
informação e construção de jovens ativos e participativos, numa perspetiva de
cidadania responsável, fornecendo aos jovens todas as ferramentas que
necessitam para serem uma geração consciente, informada e ativa na/com e para
a sociedade. Sabemos que todas as revoluções trazem desafios e a revolução
tecnológica não é exceção, mas só temos de aprender a lidar com estes,
estando alertados para o perigo, afastarmo-nos deste e usufruirmos das suas
inúmeras vantagens. Terminamos
a nossa exposição, referindo que ao longo da história da humanidade, a
opinião dos jovens foi sempre ignorada e o seu papel reduzia-se à preparação
para a vida adulta. No entanto, esta revolução tecnológica, mudou o
estereótipo da população jovem, dando-lhes a voz e o poder para que estes
possam efetivamente participar num Mundo que também é o seu! FIM Trabalho
realizado por: José Carlos Malheiro de Sousa (11.º ano, turma A) e Maria
Leonor Francisco Viva (11.ºano, turma B) Professora
Responsável: Mónica Grifo Colégio
Casa Mãe, Baltar - Paredes |
IX OLIMPÍADAS NACIONAIS DE FILOSOFIA
As IX
Olimpíadas Nacionais de Filosofia decorreram em Coimbra, nos dias 6
e 7 de março de 2020.
O nosso aluno David Mesquita
Scarin, do 11.º ano, turma A, obteve a MENÇÃO HONROSA nas IX Olimpíadas
Nacionais de Filosofia, promovida pela Prosofos, que teve lugar na Escola
Básica e Secundária Quinta das Flores em Coimbra, nos dias 6 e 7 de março de
2020.
PRÉMIO NACIONAL DO ENSAIO EM ÉTICA E FILOSOFIA PRÁTICA 2019
VI Edição do Prémio Nacional do Ensaio em Ética e Filosofia Prática_ Ano letivo 1018/2019
A nossa aluna Maria Ana Dinis Correia da Silva, do 11.º ano, turma B, obteve a Menção de MÉRITO DE PUBLICAÇÃO no Livro – Ensaios de Ética e Filosofia, com o seu ensaio de Filosofia, subordinado ao tema “O que vale mais: o sofrimento da verdade ou a felicidade da mentira?”.
Ler mais aqui: Prémio Nacional do Ensaio em Ética e Filosofia Prática (pensarmaisccm.blogspot.com)
PRÉMIO NACIONAL DE FILOSOFIA PARA CRIANÇAS
III Edição do Prémio Nacional de Filosofia para Crianças_ Ano letivo 2018/2019
A nossa turma B do 4.º ano, foi premiada com a MENÇÃO HONROSA no Concurso da III Edição do Prémio Nacional de Filosofia para Crianças, promovido pela APEFP.
Podem ler o conto aqui: 👇
Pensar+ (pensarmaisccm.blogspot.com)
PRÉMIO NACIONAL DE FILOSOFIA PARA CRIANÇAS
III Edição do Prémio Nacional de Filosofia para Crianças_ Ano letivo 2018/2019
A nossa turma A do 3.º ano, foi premiada com o MÉRITO DE PUBLICAÇÃO no Concurso da III Edição do Prémio Nacional de Filosofia para Crianças, promovido pela APEFP.
Podem ler o conto aqui: 👇
Pensar+ (pensarmaisccm.blogspot.com)
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