O livre-arbítrio


A minha posição perante livre-arbítrio

 Será a escolha uma vontade livre? Esta pergunta é de extrema importância no problema do livre-arbítrio e do determinismo, que surge devido a uma aparente contradição entre duas ideias plausíveis, visto que este problema atualmente, ainda não se encontra resolvido, isto é sem que haja uma conclusão unânime.

 A primeira é a ideia defende que os seres humanos têm liberdade para fazer ou não o que querem (obviamente, dentro de certos limites — ninguém acredita que possamos voar apenas por querermos fazê-lo). Esta é a ideia de que os seres humanos têm vontade livre — ou livre-arbítrio. A segunda é a ideia [...] de que tudo o que acontece neste universo é causado, ou determinado, por acontecimentos ou circunstâncias anteriores. Diz-se que aqueles que aceitam esta ideia e que acreditam no princípio do determinismo e nomeia-se de deterministas.

No meu ponto de vista, o pensamento racional não é superior às sensações e experiências, isto é, existem limites para o livre-arbítrio e o homem não faz sempre o que quer. De facto, nenhuma ação é totalmente livre porque a escolha ou o desejo de algo são condicionados às condições da natureza, às regras e ações de uma sociedade, a relações de poder e interpretações sobre o mundo.

Por outro lado, este argumento pode ser contrariado, com o facto de alguém  ter influência sobre as suas própria decisões, o que não é verídico, visto que certos elementos exteriores, tais como o grupo de pessoas que estão ao nosso redor, a nossa profissão, família ou mesmo experiências vividas anteriormente, condicionam as nossas escolhas, levando a que as nossas decisões não sejam sempre livres, mas sempre com base nos ideais de todos os que estão por perto.

Assim, concluo que a liberdade é uma das maiores ilusões do nosso tempo, na medida em que por mais que ache que tenha escolhido a minha vida, na verdade, eu é que fui escolhido por ela.




Raquel Peixoto, n.º 1, 10.º A_Colégio Casa Mãe

2019/2020

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